A paisagem da praia de Ipitanga mudou muito desde abril. Foram removidas todas as barracas notificadas em decisão judicial e, agora, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), órgão da prefeitura de Salvador, avança na recuperação da área onde houve as demolições. O cenário é mais diferente ainda se comparado com as previsões da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que, na época, chegou a alegar o desabamento da via local, caso estruturas em alvenaria que davam suporte às barracas fossem retiradas. “Temos recebido elogios da comunidade local, demonstrando que a prefeitura de Salvador agiu corretamente”, afirma o superintendente da Sucom, Cláudio Silva. De acordo com o gestor, o impasse provocado pelas demolições seguiu além das discussões dos limites territoriais entre Salvador e Lauro de Freitas, ganhando conotações políticas nas declarações de Gramacho. Três meses após as ações demolitórias em Ipitanga, a revitalização de calçadas, galerias para escoamento de água, acessos, gramados e coqueirais segue em ritmo acelerado.
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